segunda-feira, novembro 23, 2009

A próxima Carta Aberta......

Terá como tema:"Portugal, a Esquerda e a Maçonaria".


De forma abreviada, procurarei dar uma ideia da influência da Maçonaria nas convulsões sociais em Portugal esteve mergulhado desde o tempo da Carta Magna, passando pela revolução de 1910 que implantou a República e impôs – contra a vontade da maioria da população - ao país a Bandeira símbolo do Partido Republicano Português, da Maçonaria e do seu braço armado, a Carbonária, até aos dias d´hoje.

A constatação do "lodaçal" foi já exemplarmente discrita em 1979 por António José Saraiva.

O 25 DE ABRIL E A HISTÓRIA
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Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril.
Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime.
Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o exército português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional, e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa.
Todavia, o acordo não se realizou, e retirada não houve, mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.
Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas. Uma foi que o PCP, infiltrado no exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar.
Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos, e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas dos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas.
Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve. O outro problema era da liquidação do regime deposto.
Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo, que segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos.
Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar.
Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses, esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente; as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril.
Havia, também, um malefício imputado ao antigo regímen, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados.
Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regímen, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regímen mono partidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista».
Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão, pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco.
Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encubra uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa história uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa história e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro.
É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente
Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de nação independente.
Artigo de António José Saraiva
In o “Diário de Notícias” de 26 Janeiro 1979.

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Onde pára a liberdade de expressão?
A interferência e censura governamental,partidária,ou instituições secretas,em Blogues e comunicação social, feita por determinados grupos de criminosos com o a designação de "Sociedades secretas" , vulgo MAÇONARIA, e grupos de criminosos associados, vulgo "partidos de esquerda" representados na AR - PCP/PV,PS e Be - Têm uma força que, julgando-se até agora indestrutíveis, nada mais são do que um monte de terra solta perante a indomável vontade de uns poucos com coragem para travar o caminho de destruição e delapidação dos recursos da nação.
Esses poucos são os grãos de areia na vossa engrenagem e nada, a não ser a morte, nos fará retroceder no caminho traçado para que Portugal e os portugueses voltem a ser respeitados na Europa e no mundo.
Os comummente denominados económica e socialmente como países "PIGS" - Portugal, Itália,Grécia e Spain -, terão que deixar de incluir Portugal nesse grupo de países assolados por uma classe política das mais corruptas e cleoptocráticas do mundo.

CARTA ABERTA AOS FILHOS DA PUTA PARTIDÁRIOS, TRAIDORES DA PÁTRIA E CHULOS DA NAÇÃO. (PARTE 02) AS DENÚNCIAS DO PRESIDENTE.

Carta Aberta Nº 02.
belem@presidencia.pt, blocoar@ar.parlamento.pt, correio@cstaf.pt, Diário de Notícias , gmj@mj.gov.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_psd@psd.parlamento.pt, Jornal de Notícias , mailpgr@pgr.pt, online@sol.pt, politica@correiomanha.pt, redac@diariocoimbra.pt, reportagem@correimanha.pt, SIC , tribunal@tribconstitucional.pt, tsf@tsf.pt, agenda@tvi.pt

Enviada nas datas: 19 de Julho de 2009//28 de Setembro de 2009.

CARTA ABERTA AOS FILHOS DA PUTA PARTIDÁRIOS,
TRAIDORES DA PÁTRIA E CHULOS DA NAÇÃO.

(parte 02).

Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!».

Eça de Queirós em "Farpas", 1871.
Nos termos da lei nº 83/95 de 31 de Agosto, capítulo III -“Do exercício da acção popular”-, artº 14º-“Regime especial de representação processual”.
Eu, José Augusto Fernandes da Costa da Gorda, B.I. nº 1485758, Lx-09/02/1999, morador na R. Bento de Jesus Caraça, 14,r/c, Casal do Marco, 2840-180 Seixal, declaro representar por iniciativa própria, com dispensa ou autorização expressa, todos os demais titulares dos direitos ou interesses em causa que não tenham exercido o direito de auto-exclusão previsto no artigo seguinte, com as consequências constantes da presente lei.
Os interesses em causa, são os dos 3.196.674 eleitores abstencionistas a que correspondem 35,7% do total de 8.588.312 eleitores legalmente habilitados a votar.

Sr. Presidente Cavaco Silva.


Os seus assessores devolveram à procedência o bilhete de identidade Repúblicano e Socialista, por mim cortado á tesourada em quatro partes e entregue – juntamente com a carta aberta nº 02 – na casa que os portugueses lhe emprestaram para residir, nos 5 anos de mandato presidencial.
As razões invocadas para o meu acto, continuam sem resolução mesmo depois de todos os intervenientes na ocupação e assalto ao poder e aos dinheiros dos portugueses, terem tomado consciência da ilegalidade e imoralidade dessas acções.
Os portugueses, especialmente os abstencionistas estão a cada dia que passa, mais conscientes e revoltados com a vossa imoralidade e acções que se enquadram num conjunto mais vasto de bandalheira geral.
O sistema político cleptocrático, que tem por base e é suportado pelos partidos políticos, que o Sr. Presidente Cavaco Silva, hoje tutela e protege, ao contrário do que sucedia no início da sua carreira política, constitui uma ofensa a todos os portugueses de bem.
Tal como adjectivou Medina Carreira durante uma entrevista na SIC conduzida por Mário Crespo e que eu subscrevo, os partidos políticos e respectivas instituições que são o seu suporte para continuarem a “ROUBALHEIRA” aos bolsos dos portugueses, saindo disso impunes e protegidos, “ são como casas de mulheres de má vida” em que tudo está á venda a começar pelo país e pela consciência dos assalariados nessas instituições que são como a caverna de “Ali Babá e os 40 ladrões”
Só que neste esquema mafioso, os gatunos são conhecidos, comportam-se como anjos caídos do céu católico ou como republicanos caídos do céu maçónico do “Arquitecto do Universo” !
Sou ABSTENCIONISTA porque não suporto “FILHOS da PUTA” que têm os “bolsos” carregados de ouro e carne eu já foram dos cidadãos que agora morrem à fome e são despejados das suas casas, mesmo trabalhando 8, 10, 15 ou mais horas e se necessário for, até à exaustão para sobreviver, enquanto os “CHULOS” que nada produzem a não ser viver parasitando o estado, têm mansões, carros, contas em off-shores, acções e fatos de luxo, etc…
O resultado de 35 anos de gatunagem é hoje sentido na carne pelos portugueses.
A miséria e a desigualdade é hoje cada vez maior e está a criar mais resistências a cada dia que passa, podendo explodir de um dia para o outro com consequências imprevisíveis.
Esta revolta só será apaziguada com algo mais grave do que cravos e o Sr. Presidente será o 1º responsável por tudo o que de mau acontecer neste país com esta classe política cleptocrática!
Posso dar-lhe um exemplo do que pode fazer este regime político em relação aqueles que o Sr Presidente apelida, com ar caritativo, de pobres, indigentes e doentes crónicos e deficientes e que necessitam de protecção do estado social:
- Um doente crónico e deficiente com paramiloidose, transplantado hepático porque sem esse transplante não viveria, tal como aconteceu com a mãe.
Esse doente tem, tal como acontece com todos os que sofrem de paramiloidose, distúrbios intestinais frequentes e cansaço persistente além da falta de sensibilidade nos membros inferiores, não lhe permitindo exercer uma profissão normal e porque ninguém o contrata no sector privado.
Recorreu ao estado para conseguir um emprego atendendo à deficiência de que sofria, mas foi-lhe dito que não havia vagas para deficientes! Apesar de leis em contrário!
Recorreu aos bancos para comprar uma casa onde morar mas foi-lhe negado em consequência da doença que tem. No fim a casa foi comprada através da mulher mas face à gravidade da doença teve que ser entregue ao banco. Moram onde podem morar ………. De apoios estatais nem vê-los inclusive alguns que só existem para dar a quem é da cor partidocrática!
Mas para conseguir criar uma família, tinha que lutar contra a doença e contra os filhos da puta que engordam á conta destes desgraçados(mais despesas médicas, mais remédios, etc....mais comissões, etc....sobreviver é a lei do mais fraco e subsistir a norma a seguir até ver. Como tal, ele e a irmã, com a mesma doença genética, criaram uma empresa.

TRATAR IGUAL O QUE É IGUAL E DIFERENTE O QUE É DIFERENTE!
Ou a saga dos doentes com uma doença crónica e mortal que são completamente abandonados pelo estado que os deveria proteger porque são os mais indefesos da sociedade!
( relato pessoal e familiar sobre doenças transmissíveis através de genes familiares)……..

Claro que neste regime desta “CASA DE MULHERES DA MÁ VIDA” as “elites” enriquecem nada fazendo, outros sendo corruptos e ladrões, morrem empanturrados e medalhados no 10 de Junho por traição à Pátria, enquanto outros lutando desalmadamente para criarem riqueza para o país com prejuízo da sua saúde, são pela Pátria abandonados!

TAL COMO OS SOLDADOS QUE DERAM A VIDA POR DEFENDEREM PORTUGAL E OS PORTUGUESES, e que ficaram esquecidos pelos ABRILISTAS DE MERDA e TRAIDORES DA PÀTRIA nas terras que foram descobertas e colonizadas pelos nossos antepassados.

FORAM MISERAVELMENTE ESQUECIDOS PELOS TRAIDORES DA PÁTRIA, que não gastaram um tostão para que os seus ossos repousassem em paz na nossa nação!

As denúncias do Presidente.


Sr. Presidente os seus escritos, as suas ACUSAÇÔES deveriam fazê-lo reflectir sobre a actuação dos Procuradores do Ministério Público e da própria justiça em geral.
Não é crível que estas acusações passem sem que alguém levante problemas de moralidade pública sobre a actuação deste PS.
O SR. Presidente já aqui os tinha definido como os filhos da puta do sistema!
A ainda se permitiu condecorar um dos maiores filhos da puta com o nome de Almeida Santos!
Sabe que a actuação deste canalha como dirigente dos DEMOCRATAS de Moçambique resultou naquilo que Ricardo de Saavedra, relatou no prefácio do seu livro “OS DIAS DO FIM”:
“Às quase 3.000 vitimas que em Lourenço Marques e subúrbios pereceram em consequência do 07 de Setembro de 1974”.
“Às 90.000 pessoas que nos dias do fim, abandonaram Moçambique …..”
1) Na descida da Sonefe, à Matola, negros mandam parar uma viatura onde viaja um casal com dois filhos.
Alguém regra a viatura com gasolina e prepara-se para atear-lhe fogo. Um membro da OPVDC, que assiste impotente ao acto criminoso, corre ao posto da Polícia Montada distante algumas centenas de metros e incita o MAJOR MARINHO FALCÃO, que ali se encontra de passagem, a mandar socorrer as pessoas.
O OFICIAL limita-se a responder: «O caso é convosco.» E assim se volta costas ao problema!” “Os Dias do Fim”pág.391/2.
2) “O MFA juntou-se à Frelimo e aos Democratas (Almeida Santos, dirigente),nada se podia fazer.
3) – Narrativa de Jack e Albano depois de uma volta pela cidade de LM. “Mas esses soldados do Largo Albasini e da Pinheiro Chagas não têm sentimentos humanos? – interrompeu Bela.
4) – Sentimentos humanos? Tu és doida! A onda negra desembestou aos urros, saída do caniço pelas Av. de Angola e do Trabalho. Parecia a Marabunta (formiga carnívora), levava tudo à frente. No largo Albasini vimos uma mulher que ia para a farmácia com uma menina de três ou quatro anos ao colo. Arrancaram-lhe a miúda, deceparam-na à catanada e desataram aos chutos à cabecita loira. À frente da mãe histérica e dos magalas que encolhiam os ombros. No centro de escuta, captaram-se instruções pessoais de Costa Gomes para que as tropas não interviessem enquanto a emissão do MML (Movimento Moçambique Livre) não se calassem de vez!””Os Dias do Fim” Pág.363.
5) Soldado branco acompanha, durante algum tempo, o avanço criminoso da turba na Av. De Angola. Adiante situa-se o chitolo de seu pai. Pede ao comandante para se deslocar lá a fim de o avisar. O comandante recusa! Insiste o soldado (em ir avisar o seu pai) e pouco depois em desespero desata a correr. O comandante, friamente, abate-o pelas costas. “Os dias do Fim.pág.390”
6) Matola Velha. O dono de um talho aparece pendurado pelas costas num dos ganchos do próprio estabelecimento. Noutros açougues foram encontradas crianças (penduradas) nos ganchos destinados às reses. Duas delas ainda viviam.


É a esta gente que dirigiu e permitiu estas atrocidades (tal como Almeida Santos) e Costa Gomes, que o Sr.Presidente está aliado e protege?
No DN em 28 de Outubro de 1999, Cavaco Silva, definiu em poucas palavras alguns “filhos da puta” da nação ao referir-se á formação de um dos governos do PS com Guterres como primeiro ministro,

«Quando o governo foi formado……o critério escolhido para determinar a sua orgânica não foi o da eficácia, mas sim o interesse partidário e pessoal dos candidatos a ministros».

Reforçando o que antes tinha definido: «a orgânica do governo revelou-se ineficaz, porque foi pensada em função dos interesses dos candidatos a ministro e não de acordo com os interesses do país».

A impressão que se colhe «do que foi dito e escrito sobre a formação do actual governo (1999) é a de que se assemelhou a um negócio de bazar (feira onde tudo se vende e tudo se pode comprar!) : os «produtos» disponíveis foram expostos nas bancadas e foram inicialmente chamados à “loja” os clientes de maior “peso” que impuseram as suas condições para fazer “negócio”».

E em artigo publicado no DN. em 21 de Setembro de 2000, Cavaco Silva volta a colocar o dedo na ferida «Em suma: a escolha do critério do interesse partidário, em lugar do critério da eficácia, para a determinação da estrutura orgânica do Governo lançou uma pesada factura sobre os portugueses que se fará sentir por vários anos. As ambições e amizades pessoais saíram muito caras ao País».
O que Cavaco Silva disse no ano de 1999 em relação ao governo de Guterres é grave e adequa-se perfeitamente aos dias de hoje: « Pensa-se contudo, que a dimensão do monstro é ainda maior do que a retratada no orçamento apresentado pelo governo. Com efeito muitas das despesas públicas fogem ao orçamento votado na Assembleia da República. Esta parte escondida do monstro não é desprezível, devendo atingir centenas de milhões de contos». Cavaco Silva - DN. 17 de Fevereiro de 2000 .

E mais sobre o monstro: «Quero dizer que mais de metade da produção portuguesa é hoje desviada para alimentar o monstro».

Mas há mais acusações de onde os portugueses poderão retirar ensinamentos na comparação entre os governos de Guterres socialista e do socialista Sócrates!

«Se tomarmos como referência o modelo de comportamento dos governos presididos pelo actual primeiro-ministro – socialista – somos levados a pensar que os problemas só serão enfrentados quando se atingir um ponto de quase ruptura. Até lá serão adiadas as decisões que o governo pense serem impopulares».


E continua : « Não é possível convencer o governo …a passar a decidir, a resolver, a fazer. Penso que só uma forte pressão vinda de alguém que imponha respeito e seja escutado pelo governo pode levá-lo a mudar». Comecei por pensar nos magistrados ….e cheguei á conclusão de que dificilmente teriam êxito».

É tempo de perguntar, porque é que o sr. Presidente não acredita nos magistrados como pessoas com respeito suficiente para conseguirem influenciar o governo socialista?

Mas adiante: «Talvez só existam hoje dois grupos na nossa sociedade com força e capacidade para persuadir o governo a mudar de comportamento: os jornalistas e os grandes empresários.» Cavaco Silva , DN 24 de Maio de 2000.

E aqui volto a questionar o Presidente: Que raio de país construíram estes partidos, se para o governar temos que passar a eleger o presidente da corporação petrolífera para presidir ao governo e ao país, já que são os grandes empresários que influenciam a acção do governo e da Assembleia dos empregados partidários, lá colocados em transito com a finalidade única de satisfazer os interesses partidários e pessoais em prejuízo dos interesses da nação?

Fica aqui descrito, pela voz abalizada e profética do actual Presidente da República, como se destrói a organização social e se depauperaram os recursos da nação.

Para estes canalhas, os superiores interesses da nação, são conceitos ultrapassados e o que importa é seguir aquela frase que o “filho da puta” socialista Mário Soares disse um dia: «Em política, feio, feio é perder.»

Tudo o resto, ética republicana, honestidade, honradez de carácter, princípios morais, etc…é acessório.

O Sr. procura que os pobres e desprotegidos deste povo, continuem a ser carne para canhão da SUA CLASSE POLÍTICA, destinados a alimentar a vossa ganância e a vossa finalidade primeira que é a de enriquecer cada vez mais depressa antes que chegue a revolução que se avizinha!


Casal do Marco 19 de Julho de 2009//28 de Setembro de 2009.

José Augusto Fernandes da Costa da Gorda