sábado, maio 26, 2007

Acerca da "dinamitagem de pontes". "Receios" de Almeida Santos!

A democracia é tanto mais saudável quanto mais se basear na ética e na verdade!
Aqui fica para conhecimento dos portugueses, um naco de prosa ilustrativo daquilo que digo sobre Almeida Santos e Mário Soares, retirado do livro de José Vicente Lopes – “Cabo Verde. Os bastidores da Independência”!
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Para que a nova geração conheça, pelo menos, a nossa história mais recente sem a deturpação e mentira com que tem sido contada.
Para que a nova geração tome consciência dos traidores que até agora têm sido, pela comunicação social, glorificados como “RESERVA MORAL DA NAÇÃO” quando o seu verdadeiro lugar é sentados na cadeira de arguidos de qualquer Tribunal dos Direitos Humanos.
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«•Para a independência muito contribuíram as conversações subterrâneas.
Amaro da Luz, por exemplo, veio a Lisboa «contactar parte do MFA, nomeadamente Melo Antunes, Costa Gomes e Vasco Gonçalves, para desbloquear as coisas».
Também José Luís Fernandes participou «em encontros secretos com o MFA».
E, em Cabo Verde, houve «dois tipos de contactos» com as autoridades portuguesas: «um oficial e outro secreto».
Silvino da Luz e Pedro Pires foram os principais protagonistas. Este último avistou-se em segredo, em S. Vicente, com o capitão-de-fragata Almeida d’Eça. (continua)
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•O apoio do MFA ao PAIGC foi total. Pedro Pires, quando chegou a Cabo Verde, vindo da Guiné, foi «transportado num avião da FAP».
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A cimeira de Spínola com Mobuto, na ilha do Sal, deixou de ser secreta porque houve um militar português que passou a informação ao PAIGC.
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Este vigiava permanentemente o governador, «graças à cumplicidade de elementos do MFA no Palácio do Governo».
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Silvino da Luz conta que «sabíamos tudo o que se passava com ele. Chegámos a entrar-lhe no gabinete e a retirar-lhe os blocos de notas.»

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•Mário Soares apenas pairou sobre as conversações, completamente dirigidas por Almeida Santos.
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Segundo Osvaldo Lopes da Silva, «o Soares assistia, mas passou o tempo todo num divã, a dormitar de forma ostensiva».
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Pedro Pires corrobora: «Pareceu-me que o Soares não estava muito interessado na questão………»

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